quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Parte I - Notícias

Usina de idéias

Dia-a-dia e público colaboram, sem saber, na criação das peças dos Melhores do Mundo

Foto: Daniel Ferreira

Depois de Brasília, Tira — Codinome Perigo segue para São Paulo e Minas.
Com público de mais de 400 mil espectadores em 29 espetáculos diferentes, a Cia de Comédia Os Melhores do Mundo criou um estilo próprio de fazer teatro. Nas peças do grupo, é possível identificar uma partitura comum, embora os integrantes não reconheçam um tipo específico de dramaturgia.


Antes da década de 90, os atores do grupo se encarregavam de transformar situações do cotidiano em cenas prontas. Sem grandes pretensões, estimam 15 anos de prática. A partir da troca de idéias e da observação do que está em evidência no dia-a-dia (programas de tevê, comerciais, informações via internet ou acontecimentos políticos), eles criam os espetáculos. Conversas e brincadeiras se transformam em peças escritas e dirigidas pelo grupo. Interatividade, improvisações e cacos também compõem o cardápio.

Nessa dramaturgia coletiva, a palavra final é do público, termômetro de cada apresentação. ‘‘Quando uma cena não funciona, eliminamos da peça. Não tem briga. A platéia aprova e todos dão o braço a torcer’’, revela o ator Ricardo Pipo. ‘‘Há conflitos de idéias, mas a melhor é a que funciona em cena’’, confirma Welder Rodrigues. O colega Jovane Nunes lembra que muitos esquetes são germinados nos próprios camarins antes, depois e até mesmo durante as cenas. Longe dos palcos, cerveja é o principal combustível para aguçar a criatividade dos comediantes.

A afinidade do grupo, justificada pelo tempo de união, traz agilidade ao processo de criação. Com os Melhores do Mundo, o processo de trabalho é muito prático. Para Welder Rodrigues, tal agilidade soma pontos: ‘‘Alguns acham loucura criarmos uma peça em duas semanas. Loucura é ensaiar um ano para ficar duas semanas em cartaz’’.

Para compor os espetáculos, os atores Adriano Siri, Welder Rodrigues, Ricardo Pipo, Victor Leal, Jovane Nunes e Adriana Nunes se multiplicam em diversos personagens. A versatilidade das figuras varia de acordo com o número diferente de vozes que cada um é capaz de produzir. ‘‘O Victor só tem duas: de velho e de moço’’, brinca Welder Rodrigues, exibindo outros tipos diferente de voz.

A maratona dos comediantes é de tirar o fôlego. Eles mesmos não sabem quantas apresentações fizeram até hoje. Nos últimos sete anos, o grupo esteve em cena pelo menos três vezes por semana. Em média, são 150 exibições por ano. A partir de 1996, somam-se mais de mil sessões. Desde o surgimento, a trupe percorreu quase todos os teatros de Brasília. Tudo começou com participações no Jogo de Cena, evento de variedades em que a dupla Welder Rodrigues e Ricardo Pipo chamava atenção pela espontaneidade.
Fonte: Correio Braziliense
A qualquer momento, eu volto com mais notícias. TÂMO JUNTO GOOGLE!!!

;*F

2 comentários:

Érika Augusto disse...

Eba! É sempre bacana ler e reler estas matérias!

Valeu Fê!

=)

Glaucia disse...

Cof...Cof...quanta poeira nessa matéria!...Cof...
rsrsrsrsrss

Só de ter Dingou Beus no fim do ano pra mim ta bom...um dia eu chego nas exclusivas de BSB! \o/